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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Eternas Servas


As borboletas pousam em
minha porta
Vida; o que me importa?
Se tudo está destinado!
O que passou não tem mais
 jeito!
Já era! É passado!
O que nos resta agora é caminhar
em silêncio
E ouvir tudo calado.

O óbvio que antes me incomodava
Agora grandes coisas me revela
Outonos de folhas secas,
ressecam minha primavera
Há um mundo inteiro lá fora
Mas, aqui dentro, velhos pesadelos
me cercam.

O Sol tão quente, que meus
olhos resseca
Estaria ciente do quê o mundo
reserva?
Queria fazer um chá, mas
em meu quintal não existem
ervas
Algumas pessoas passam pelo mundo
E do mundo serão eternas servas.


Autor: Pablo Tribbiani

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